Marido Deixa Grávida para Trabalhar no Campo e Vai Descansar: O Que Aconteceu Depois Chocou Todos2 min de lectura

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**Diário de um Marido Arrependido**

Sempre sonhei com o Algarve. Quando descobrimos que a minha mulher, a Beatriz, estava grávida e os médicos proibiram-na de viajar de avião, ela achou que eu ficaria ao seu lado. Mas eu, friamente, disse-lhe:

— Já comprei os bilhetes, não vou desperdiçar dinheiro. Vou sozinho, e tu podes ir ajudar a minha mãe na quinta.

Ela ficou calada. Estava no sexto mês, com as costas a doer só de se inclinar, mas não teve coragem de discutir.

Parti para o Algarve, e ela foi para a aldeia da minha mãe, onde a casa tinha a casa de banho no quintal, a água era sempre fria, e o único descanso era entre as hortas.

Todas as manhãs, a minha mãe fazia uma sopa, punha o prato na mesa e dizia:

— Primeiro o trabalho, depois comes.

A Beatriz passava horas no campo, debaixo do sol, a cavar a terra. À noite, sonhava com o mar—não porque alguma vez tivesse ido, mas porque era para lá que eu tinha ido. Eu enviava fotos da praia, com mensagens curtas: «A descansar, como disseste.»

Naquele dia, ela estava a colher batatas. Tentou ligar-me—não atendi.

Mas o que aconteceu depois deixou toda a aldeia horrorizada.

De repente, ela sentiu-se tonta. Caiu de joelhos na terra, a respirar com dificuldade. A minha mãe olhou para ela e disse, sem piedade:

— Estás grávida, não doente. Levanta-te, as batatas não se colhem sozinhas.

Ela tentou, mas o corpo não obedeceu.

Uma vizinha, a passar, viu-a desmaiar, de cara no chão. Gritou, chamou ajuda. Os vizinhos vieram correndo, pegaram nela e levaram-na para o hospital. Os médicos disseram o pior: mais um pouco e o bebé poderia ter morrido.

Desde então, ninguém na aldeia olha para a minha mãe da mesma maneira. E quando voltei do Algarve, encontrei a Beatriz no hospital—com os olhos vazios, sem amor.

**Lição aprendida:** O conforto de uma viagem nunca vale a dor de quem amamos.

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