Bandidos atacam mulher em uniforme militar na floresta, mas não esperavam o que viria depois2 min de lectura

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Num bosque perto de Coimbra, o silêncio era cortado apenas pelos gemidos abafados de um senhor idoso. Três tipos durões, com caras de poucos amigos e sorrisos desbocados, cercavam o velho. O cabelo grisalho estava despenteado, o rosto sujo de terra — os bandidos haviam derrubado o pobre homem e agora chutavam suas botas velhas, exigindo dinheiro.

“Então, avôzinho, onde está o teu pé-de-meia?” rosnou um deles, um sujeito com uma cicatriz atravessando a bochecha. “Sabemos que tens alguma coisa!”

O velho tentava proteger a cabeça com as mãos trêmulas, mas os golpes não paravam. Eles riam da fraqueza dele, como se fosse diversão.

Até que uma voz firme cortou o ar:

“Chega!”

Todos viraram de uma só vez. Da névoa surgiu uma mulher de uniforme militar. Devia ter uns trinta e cinco anos, alta, postura imponente, olhar tão firme como os passos que dava.

Os bandidos ficaram paralisados por um segundo — mas logo os sorrisos voltaram, agora com um brilho nojento nos olhos.

“Ui, olha só esta beleza,” disse um, lambendo os lábios. “O que é que uma menina tão gira faz sozinha no meio do bosque?”

“Olha só as pernas dela…” resmungou outro, inalando com força. “E o cheiro… hmm… deliciosa.”

“Se estás aqui sozinha, é porque não há namorado para te defender,” completou o terceiro. “Nós tratamos-te melhor do que qualquer um.”

Trocaram risadas e olhares, como se ela fosse uma presa fácil. Mas a mulher não reagiu. Ajoelhou-se calmamente ao lado do velho, verificando seu pulso.

“Estás surda?” Um dos bandidos agarrou-lhe o braço.

Ela ergueu os olhos. Nenhum traço de medo.

“Tira as mãos de cima de mim,” disse, voz gelada.

“Ora essa!” o líder gargalhou. “Ainda te armas em esperta? Vamos lá, rapazes, ensinem boas maneiras a esta gatinha!”

Puxou-a com força — e foi aí que tudo aconteceu.

Num piscar de olhos, ela torceu o pulso dele, acertou um joelho na barriga e um soco no nariz. O crânio estalou, e o grandalhão caiu na relva, segurando o nariz jorrando sangue.

“Mas que raio—” o segundo avançou, mas ela girou como um gato, derrubando-o com um cotovelada. O terceiro levou um pontapé e rolou no chão, gritando.

Em segundos, os três estavam no chão, gemendo. O que sobrou tremia, recuando.

“Quem… quem és tu?!”

Ela endireitou o casaco, ergueu o queixo e respondeu:

“Capitã das forças especiais.”

Silêncio total.

Minutos depois, chegou a sua equipa. Os bandidos foram algemados, o velhinho levado para o hospital. Antes de partir, o idoso agarrou-lhe a mão e murmurou:

“Obrigado… salvaste-me a vida.”

Ela acenou com a cabeça, serena. Para ela, não era heroísmo. Apenas o dever.

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