Domino 12 Línguas” – Diz o Pobre… O Rico Ri, Mas Fica ChocadoO milionário, impressionado, oferece uma oportunidade ao mendigo, que revela ser um ex-professor de línguas que perdeu tudo em uma crise financeira.4 min de lectura

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“EU FALO 12 IDIOMAS” – DISSE O MENDIGO… O MILIONÁRIO RI, MAS FICA EM CHOQUE… Nas elegantes ruas de Lisboa, onde os edifícios históricos se misturam com o moderno e o dinheiro flui como o Tejo, António Costa e Silva caminhava com seu fato da Sacoor de 2.500 euros. Seus sapatos italianos ecoavam com autoridade sobre o calçadão enquanto falava ao telefone de última geração, fechando um negócio de 45 milhões de euros. Aos 45 anos, António construíra um império financeiro que o colocava entre os homens mais ricos de Portugal.

Sua arrogância era tão visível quanto seu relógio Rolex, que brilhava em seu pulso. Enquanto António discutia os detalhes de sua última aquisição corporativa, seus olhos pousaram em uma figura que destoava completamente do ambiente luxuoso que o rodeava. Sentado na entrada de um edifício comercial estava um homem de cerca de 60 anos com cabelo grisalho desalinhado e roupas gastas que já conheceram dias melhores. Suas mãos enrugadas seguravam um pequeno cartaz de papelão que dizia: “Qualquer ajuda é bem-vinda. Deus os abençoe.”

António terminou a ligação e parou diante do mendigo, não por compaixão, mas por curiosidade mórbida. Era raro ver alguém pedindo esmola naquela área exclusiva da cidade. Os seguranças dos edifícios geralmente limpavam as ruas desse tipo de “obstáculos visuais”, como António costumava chamá-los em reuniões executivas. O contraste era gritante: António irradiando poder e riqueza em cada gesto, e aquele idoso que parecia ter sido esquecido pelo mundo.

“O que você está fazendo aqui?”, perguntou António com tom desdenhoso, ajustando sua gravata de seda como um gesto de superioridade. “Este não é lugar para gente como você.”

O velho ergueu os olhos lentamente, revelando olhos castanhos com uma profundidade inquietante. Não havia traço de humilhação neles, apenas uma serenidade que António achou perturbadora. “Bom dia, senhor”, respondeu o mendigo com voz clara e educada. “Estou aqui porque a vida me trouxe até este ponto. Mas deixe-me perguntar: quantos idiomas o senhor fala?”

António franziu a testa, surpreso pela pergunta inesperada. “Falo três idiomas”, respondeu condescendente. “Português, inglês e espanhol. Mais que suficiente para meus negócios internacionais.”

O velho assentiu lentamente. “Três idiomas. Impressionante para os negócios”, murmurou. Então olhou diretamente para António. “Eu falo 12 idiomas.”

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. António soltou uma risada incrédula. “Doze idiomas? Isso é o mais ridículo que já ouvi!”, exclamou, dobrando-se de rir. “Se você fala doze idiomas, então eu sou o Papa!”

O mendigo permaneceu imperturbável. “O riso é bom para a alma”, disse calmamente. “Mas permita-me provar que não estou mentindo.”

António, ainda cético, aceitou o desafio. O idoso então começou a demonstrar seu domínio linguístico, fluindo perfeitamente do português para o inglês, depois para o espanhol, francês, alemão, italiano, russo, árabe, mandarim, japonês, hindi e hebraico. A cada novo idioma, a expressão de António mudava de desdém para surpresa, depois para puro espanto.

Quando o velho concluiu com grego antigo, António precisou se apoiar na parede. “Quem… quem é você?”, balbuciou.

“Meu nome é Professor Doutor Eduardo Monteiro”, respondeu o homem simplesmente. E então começou a contar sua história: um ex-catedrático da Universidade de Coimbra, especialista em linguística, que perdera tudo para o Alzheimer precoce. Apesar de viver nas ruas de Lisboa, sua mente ainda guardava os doze idiomas que aprendera ao longo de uma vida acadêmica brilhante.

Enquanto o sol se punha sobre o Tejo, o milionário e o professor sem-teto conversaram por horas. António ouviu atentamente enquanto Eduardo falava sobre como a doença o obrigara a redefinir seu conceito de riqueza e felicidade.

“No fim”, disse Eduardo entregando seu diário multilíngue a António, “descobri que falar a linguagem do coração humano é mais valioso que todos os idiomas do mundo.”

António afastou-se com o diário sob o braço, seus passos agora mais lentos e ponderados. A cidade continuava seu ritmo frenético, mas ele via Lisboa com novos olhos. Naquela noite, pela primeira vez em anos, tanto o banqueiro quanto o professor dormiram sentindo-se verdadeiramente ricos.

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