Homem a caminho do aeroporto vê algo surpreendente e precisa parar2 min de lectura

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**Diário Pessoal**

Hoje, tudo parecia correr como planeado, exceto pela chuva torrencial que caía lá fora. Estava a caminho do Aeroporto de Lisboa para mais um voo quando avistei uma mulher debaixo da chuva, segurando uma criança pequena. Por um instante, pensei em ignorar e seguir em frente, mas a consciência pesou, e acabei por parar o carro.

— Olá, posso ajudar? Por que está aqui com este lindo bebé? — perguntei.

— Não tenho para onde ir — respondeu ela, com os olhos marejados. — O meu marido deixou-nos na rua, e não sei o que será de nós.

Sem hesitar, entreguei as chaves do meu apartamento ao motorista e pedi que os levasse para casa, garantindo que tivessem tudo o que precisassem até eu regressar. O motorista levou-os, e eu segui para o aeroporto.

Duas semanas depois, voltei de viagem e dirigi-me ao apartamento. Bati à porta, mas ninguém respondeu. A porta estava aberta, e entrei.

O que vi deixou-me sem palavras.

Parei à entrada, o coração acelerado. Na sala, estava uma mulher com uma criança, mas não eram os rostos que eu vira na chuva.

Brinquedos espalhavam-se pelo chão, o jantar estava pronto na mesa e, sobre o piano, havia um pequeno bilhete: “Obrigada pela sua bondade. Estamos em casa.”

Mas então, o meu olhar caiu num canto da sala. Lá, envolto num cobertor macio, estava outro menino, encolhido como um ouriço.

Era um desconhecido para mim, mas havia algo familiar nele — os olhos eram os mesmos do bebé daquela noite chuvosa, só que agora, parecia ter quase sete anos.

A mulher ergueu o olhar e sorriu, mas havia uma inquietação no seu rosto: “Ele encontrou-nos sozinho. Chamamos-lhe… o nosso milagre.”

Senti o corpo a relaxar, mas algo dentro de mim inquietava-se. Não era apenas gratidão — era um mistério, algo que guardava uma descoberta extraordinária.

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