**O Diário da Minha Vida: Como a Minha Madrasta Me Fez Casar com um Sem-Abrigo para Me Humilhar**
Nunca vou esquecer o dia em que a minha vida mudou para sempre. Depois que o meu pai faleceu, a casa que conhecia, cheia de amor e risos, tornou-se um lugar de sofrimento.
A minha madrasta, Celeste, agora dona de tudo, fazia-me sentir como uma intrusa na minha própria casa.
Os jantares transformaram-se em provas de silêncio, onde os olhares acusadores e os sussurros cruéis eram mais dolorosos do que nunca.
Mas Celeste não se contentou em destruir-me às escondidas; quis humilhar-me publicamente.
Foi então que teve a ideia de me casar com um sem-abrigo.
Não um qualquer, não, mas um homem de roupas sujas, evitado por todos que passavam.
Celeste ofereceu-lhe dinheiro para dizer as palavras fatídicas “sim” no altar e depois desaparecer, levando toda a minha dignidade com ele.
Eu aceitei. Não por mim, mas para salvar o meu irmão mais novo, doente e frágil, e protegê-lo daquela monstro que era Celeste.
O dia do casamento chegou, e a igreja estava cheia, não de amigos ou familiares, mas de curiosos que vieram para assistir à minha queda.
Caminhei, tremendo, a vergonha a apertar-me a cada passo. E então, quando as portas se abriram, a cena tomou um rumo completamente inesperado.
O homem que entrou não era o sem-abrigo que eu imaginara.
Estava vestido de forma simples, mas a postura firme e o olhar inteligente não deixavam transparecer qualquer submissão.
Aproximou-se, pegou na minha mão e sussurrou: “Confia em mim.” Essas palavras acalmaram os meus medos.
O padre fez a pergunta tradicional: “Se alguém se opõe a esta união, que fale agora…”
O homem ergueu a mão.
“Eu aceito,” disse, virando-se para a multidão. “Sou Tiago Mendes, CEO da Mendes Global. Estive a viver disfarçado nos últimos seis meses. Esta mulher foi a única que me viu pelo que eu sou, mesmo quando eu era um sem-abrigo.”
Um murmúrio percorreu a igreja.
Celeste, furiosa, tentou negar, mas o Tiago tinha tudo planeado.
Apresentou provas: um contrato assinado, gravações dela a oferecer-me dinheiro para arruinar a minha vida.
Acrescentou que descobrira fraudes financeiras que ela cometera com a herança do meu irmão e a minha.
Tiago virou-se para mim, sincero.
Não se casara comigo por dinheiro, mas por amor. Pedira-me em casamento, não por obrigação, mas por amor.
As lágrimas encheram-me os olhos, e eu disse: “Sim.”
Um ano depois daquele casamento que foi notícia, já não me importava com os jornais.
O que importava era a paz que recuperara e a felicidade que encontrara com o Tiago e o meu irmão.





